Continuação da Planificação de Frances Slater
No dia 15 de novembro ocorreu a sétima sessão da unidade curricular de IPPII. Esta teve início com um diálogo acerca das aulas observadas pelo Professor Sérgio, visando marcar as datas dos alunos do mestrado que ainda não o tinham feito. No momento seguinte, o Professor abordou os estágios, o relatório da prática de ensino supervisionado e o relatório de IPPII. Aponta a importância da escolha do orientador, uma vez que este deverá concordar com a ideia que temos para o tema e também porque esses detalhes têm de estar prontos dia 31 de janeiro, quando será entregue a proposta. Podemos escolher professores do IGOT (Instituto de Geografia e Ordenamento do Território) ou do IE (Instituto de Educação). No meu caso optei pela Professora Maria Helena Esteves para minha orientador, caso aceite o meu convite. Esta escolha baseia-se na acessibilidade que a Professora sempre demonstrou nas unidades curriculares que lecionou, algo que necessito na elaboração do relatório, alguém pronto a ajudar.
A seguir, o Professor informa a turma do Encontro dos Mestrados de Ensino em Geografia que se realizará no dia 11 de março de 2023 na FCSH-NOVA.
Mais uma vez somos relembrados que no próximo semestre teremos de lecionar, no mínimo, 10 aulas de 90 minutos ou o equivalente. Aqui, sim, teremos um maior contacto com as escolas e com os vários momentos do ensino. Produzir elementos de avaliação, corrigi-los, planear e realizar visitas de estudo, algo que ainda não tive oportunidade de realizar. No meu caso estas aulas vão ser equivalentes a quatro semanas.
O projeto que abordei anteriormente deverá apresentar a informação essencial sobre o trabalho que pretendo realizar, refletir sobre quais as etapas e objetivos, assim como identificar o Orientador. Desta forma seguem os principais itens que devem estar presentes na proposta de projeto:
- Introdução ao tema que pretendemos trabalhar;
- Texto sobre os conteúdos que vamos trabalhar com os alunos;
- Estratégias, metodologias e as atividades a desenvolver;
- Planificação cronológica das diversas atividades e etapas de desenvolvimento do relatório;
- Indicar o Orientador.
No momento seguinte o professor solicita que na próxima sessão, dia 29 de novembro, possamos indicar um exemplo de instrumento digital que utilizámos nas nossas aulas. O dia 6 de dezembro será dedicado à partilha do mesmo. As minhas experiências digitais resumiram-se à utilização do “Kahoot”, nesse aspeto admito que não fui original. Ainda assim a minha primeira experiência com o “Kahoot” poderá ser interessante para os meus colegas já que não correu bem, é um exemplo de que numa aula tudo pode correr contra o professor.
Nesta sessão fomos ainda alertados para a realização do Jantar de Natal do Mestrado em Ensino de Geografia no dia 13 de dezembro, após a sessão de IPPII.
Finalmente voltamos à planificação de aula de Frances Slater que, se bem se recordam, analisámos na sessão anterior até os alunos terem de responder à seguinte questão: "Como tem sido desbravada a floresta amazónica?". Como uma curiosidade, o Professor Sérgio questionou a turma sobre a capital da Amazónia. A resposta é "Manaus", capital do estado do Amazonas e o principal centro financeiro da região Norte do Brasil.
- A ordem de apresentação dos recursos didáticos nesta planificação é intencional. O vídeo, como terá mais informação do que o texto, é colocado em segundo lugar. O texto, mais simples, apresenta aos alunos os conteúdos que serão esclarecidos no vídeo. A questão que a autora apresenta aos alunos antes dos recursos em si, oferece um peso maior ao momento, uma vez que os alunos são obrigados a tomar atenção ao mesmo para conseguir responder.
- A seguir pede-se aos alunos que desenhem um mapa e escolham uma das seguintes formas de exploração da floresta amazónica:
- Exploração florestal (fábrica de madeira/indústria madeireira);
- Exploração de Bauxite;
- Exploração agrícola.
- Construção do mapa com a sua opção e justificam a sua escolha. Esta construção do mapa pressupõe a apropriação do espaço, algo com um elevado valor didático para a Geografia.
- Leitura de um texto que defende a preservação da floresta, como forma de contrariar as decisões que todos os alunos tomaram;
- Os alunos escrevem um texto onde devem esclarecer se querem manter a sua proposta ou não.
As potencialidades desta proposta residem no facto desta permitir aos alunos desenvolver o pensamento crítico e criativo, debater um tema atual que pode ser facilmente adaptado ao seu contexto e também sensibilizar para as questões ambientais. Além disso, a multiplicidade de instrumentos e atividades utilizadas permitem aos alunos desenvolver diferentes competências e atender às suas qualidade e aspetos a melhorar.
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